Cissus sulcicaulis (Baker) Planch.
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Authority
Lombardi, Julio A. 2000. Vitaceae: Géneros
, e . Fl. Neotrop. Monogr. 80: 1-250. (Published by NYBG Press) -
Family
Vitaceae
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Scientific Name
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Type
Tipo: Brasil. Minas Gerais: Lagoa Santa, s.d. (fr), Warming 1863 (lectótipo, K-n.v., fotografia em UEC, designado por Lombardi, 1995; isolectótipos, C-3).
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Synonyms
Vitis pterophora Baker, Cissus gongylodes f. alata Chodat & Hassl., Vitis sulcicaulis Baker
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Description
Species Description - Lianas; tricomas não ramificados e não glandulares, alvos, misturados a tricomas glandulares com secreção de cor clara quando fresca mas escura quando seca, raro planta levemente viscosa; ramos jovens alados, ramen-táceos, ou estriados, angulados, raro com alas curtas e inconspícuas, velhos de seção quadrática e depois retangular, esparso pubérulos ou híspidos, conmínente espessando-se em túberas caulinares compreendendo um ou dois nós. Gavinhas ramificadas dicotomicamente várias vezes, glabras ou esparso pubérulas, glabre-scentes, discos adesivos presentes nas extremidades; escamas ca. 2 mm compr., deltoides, glabrescentes, ciliadas. Folhas trifolioladas, às vezes algumas simples e irregularmente lobadas; pecíolos (3,7-)6,3-12,5(—18,5) cm compr., triangulares e canaliculados, às vezes alados, esparso pubescentes ou híspidos; estipulas (6-) 12-20 mm compr. x (3—)8—25 mm larg., deltoides ou falcadas, pubérulas, ciliadas, carnosas, caducas ou persistentes, às vezes avertnelhadas, às vezes secretoras na base, base auriculada; peciólulos centrais 0-4(-25) mm compr., laterais 0—3(—16) mm compr., canaliculados ou levemente alados, pubérulos; lâminas dos folíolos centrais (4,4-) 11,4—16,8(—18,5) x (2,7-)6,4-8,6(-l 5,2) cm, laterais (3,7-)5,1-11(-12,6) x (2,7-)4,5-8(-10,3) cm, rómbicas, elípticas, subob-truladas, subrômbicas, subelípticas, ou subovais, ápice agudo, margem denticulada, nos ramos vegetativos lobada, base atenuada, oblíqua, ou subsagitada, lâminas híspidas em ambas as faces ou esparsas pubescentes nas nervuras principais na face abaxial e glabrescentes, papiráceas, às vezes espinuladas nas nervuras principais na face abaxial, às vezes avermelhadas na face abaxial. Inflorescências 3,5-5,35(-7,3) cm compr. x (2,7-)3,4-7,2 cm larg., umbeliformes, de ápice aplanado; pedúnculos 1,1-1,4(-3,5) cm compr., verdes, pubérulos; brácteas ca. 1,5 mm compr., triangulares, pubérulas, ciliadas, logo caducas; pedicelos 2-4 mm compr., esverdeados, pubérulos; botões conoidais; cálice 1-2 mm alt. x 2-3 mm diâm., verde-amarelado, pubérulo, carnoso, truncado, base truncada e irregularmente lobada; corola em botão 1,5-2,5 mm alt. x 2 mm diâm.; pétalas verde-amareladas, glabras, papilosas, margens levemente elevadas na junção; anteras latrorsas, conectivo deltóide, granuloso, seco marrom-escuro; disco esverdeado, ápice côncavo com depressão central; estilete cilíndrico, estigma pontual. Baga 12-15 mm compr. x 7-8 mm larg., púrpura, botuliforme ou subpiriforme, lisa; semente 1, ca. 12,5 mm compr. x 7,5 mm larg., subturbinada, lateralmente achatada, laterais lisas, hilo agudo, rafe marcada com estrias transversais.
Distribution and Ecology - Brasil, Bolívia, Paraguai, e Argentina, a altitudes de em 50-100 a 1460 m, em savanas, matas primárias e secundárias, principalmente em clareiras e nas bordas, afloramentos calcários, e em vegetação secundária. Coletada com flores de novembro a abril e com frutos de janeiro a agosto.
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Discussion
Segundo Herter (1936) esta espécie é cultivada no Uruguai (citada como Vitis pterophora) onde recebe o nome de Cortina-japonesa. Segundo Corrêa (1931) as folhas são comestíveis, e cozidas são empregadas contra edemas, reumatismo e beribéri, a seiva também é relatada como potável.
Cissus sulcicaulis é uma espécie aparentemente próxima a C. gongylodes, da qual se distingue à primeira vista pelo caule alado ou ramentáceo (vs. 4-angulado), pelo cálice não urceolado de base lobada (vs. urceolado de base não lobada), e pelas túberas caulinares conspícuas (vs. túberas delgadas inconspícuas).Espécimen mantido em cultivo teve suas folhas intensamente predadas por Colaspis sp. (Coleóptera, Chrysomelidae, Eumolpinae).Galhas foram observadas nos pedicelos (Fiebrig 6194), botões florais (Irwin et al. 13968, Reitz & Klein 8475 e L. B. Smith et al. 11785) e no fruto novo (Warming 1863). As sementes desta espécie são predadas por Amblycerus luteonotatus (Coleóptera, Bruchidae), observado emergindo das sementes de um espécimen coletado (Lombardi 214) e também em semente de um espécimen herborizado (Usteri s.n.). -
Common Names
Batata-de-cobra, chupão, Cipó-d’água, cipó-mãe-boa, condurango, erva-brava, mãe-boa, parreira-brava, pepino-de-rato, uva-do-mato, videira-brava
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Distribution
Brazil South America| Distrito Federal Brazil South America| Maranhão Brazil South America| Mato Grosso Brazil South America| Mato Grosso do Sul Brazil South America| Minas Gerais Brazil South America| Paraná Brazil South America| Piauí Brazil South America| Rio de Janeiro Brazil South America| Rio Grande do Sul Brazil South America| Santa Catarina Brazil South America| São Paulo Brazil South America| Bolivia South America| Santa Cruz Bolivia South America| Paraguay South America| Alto Paraná Paraguay South America| Caaguazú Paraguay South America| Central Paraguay South America| Concepción Paraguay South America| Cordillera Paraguay South America| Guairá Paraguay South America| San Pedro Paraguay South America| Argentina South America| Corrientes Argentina South America| Misiones Argentina South America|