Metzgeria albinea Spruce var. albinea

  • Authority

    Costa, Denise P. da. 2008. Metzgeriaceae (Hepaticae). Fl. Neotrop. Monogr. 102: 1-169. (Published by NYBG Press)

  • Family

    Metzgeriaceae

  • Scientific Name

    Metzgeria albinea Spruce var. albinea

  • Type

    Tipo. Brasil, Rio de Janeiro, s.d., Glaziou 7378 (holotipo, MANCH 7378).

  • Description

    Variety Description - Talo não atenuado para o ápice, dicotomias regulares ou não; células planas, (22-)50-80 × 18-50 µm; rizóides raramente na superfície ventral da lamina, na margem dispostos de forma uniforme (500 µm=ca. 20 rizóides), 2 rizóides por célula, raramente 1 rizóide. Ramo masculino pequeno, globoso a subgloboso, sem rizóides. Esporos pequenos, 10-22 µm diam.

  • Discussion

    O epíteto albinea se refere à coloração, por vezes, esbranquiçada do talo.

    Observou-se que esta espécie quando epífila apresenta rizóides da margem ramificados e alongados, bem como na superfície ventral da lamina, sendo que esta diferença tanto na forma, quanto no tamanho dos rizóides, possivelmente esteja relacionada com a fixação do talo ao substrato.

    No material do México, coletado por Breedlove 69469 (MEXU), foi observado rizóides na superficie ventral da lamina.

    Costa (1999), para o Brasil não observou redução do gametófito feminino nos exemplares epífilos desta espécie, como referido por Kuwahara (1978a).

    Raramente apresenta esporófito maduro, composto por seta e cápsula, embora freqüentemente observa-se caliptra com cápsula madura no seu interior e a ruptura da cápsula para a liberação dos esporos se dando dentro da caliptra, sem a formação de uma seta alongada. Somente no holótipo observou-se esporófito maduro, formado por uma caliptra longo-claviforme, seta mediana e cápsula oblonga, como referido por Kuwahara (1982). Em relação ao tamanho dos esporos, estes não se destacam em relação as espécies estudadas, embora Kuwahara (1982), cite o pequeno tamanho dos esporos e a forma alongada da cápsula, como característicos para M. albinea.

    E semelhante a M. leptoneura Spruce, se diferenciando pelas celulas mamilosas, rizóides da margem e costa longos e fortemente falcados.

    Distribution and Ecology: (Fig. 9). Afro-americana, alcançando na América do Sul o subtrópico. Ocorre no México, Guatemala, República Dominicana, Porto Rico, Guadalupe, Colômbia, Venezuela, Brasil, Bolívia, Chile, Argentina, Seychelles, Madagascar, África do Sul, Quênia, Ruwenzori, I. São Thomé, Camarões, Nigéria, Serra Leone (Herzog, 1916; Kuwahara, 1984, 1986), sendo aqui citada para o Panamá, Costa Rica, Cuba, Guiana Francesa. Cresce sobre grande diversidade de substratos, como troncos, ramos e folhas de árvores ou arbustos vivos ou em decomposição e paredões rochosos, 0-3700 m (predominando acima de 800 m), ocorrendo em quase toda a extensão da America Latina, do Mexico ate o Chile. No Brasil, distribuí-se de forma descontínua na Mata Atlântica, entre 0-1800 m, possivelmente pela quase extinção deste ecossistema em algumas localidades do nordeste, exceto Bahia.

  • Distribution

    Brazil South America| Bahia Brazil South America| Rio de Janeiro Brazil South America| Mexico North America| Guatemala Central America| Venezuela South America| French Guiana South America| Bolivia South America| Dominican Republic South America| Puerto Rico South America| Costa Rica South America| Panama Central America| Cuba South America| Chile South America| Colombia South America| Guadeloupe South America| Madagascar Africa| South Africa Africa| Sierra Leone Africa|